Em entrevista à Veja, a ativista Sara Winter disse que nunca mais vão vê-la gritando "mito, mito" em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).

"Decidi me aposentar. Nunca mais vocês vão me ver gritando 'mito', 'mito'. Hoje morreria de vergonha de fazer isso", afirmou ela em entrevista.
Logo em seguida, ela justificou:
"Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo [Jair Bolsonaro]. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de uma maneira diferente."
A ativista foi detida em junho do ano passado durante um inquérito que investigava atos antidemocráticos. Ela foi acusada de violar a Lei de Segurança Nacional. Naquela ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que Winter seguia "organizando e captando recursos financeiros" para ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.
Ela havia sido solta dias depois e passou a usar tornozeleira eletrônica. No entanto, teve suas contas no Twitter, no Facebook e no YouTube bloqueadas temporariamente.
"Pode parecer síndrome de Estocolmo, mas tenho mais a agradecer ao ministro Alexandre de Moraes do que à ministra Damares Alves", afirmou ela à revista.
Com essas declarações de Sara Winter, será que a o gado bolsonarista irá chamar ela de comunista? Outra, ainda bem que ela resolveu se aposentar do ativismo.