Bolsonaro é um homem de promessas. Se as cumpre é outra história.
Jair Bolsonaro prometeu "carta branca" ao seu ministério técnico. Moro, Guedes e agora Silva e Luna. Pior: há quem acredite. É o caso do vencedor flanelinha 2021 Caio Coppolla.
O presidente simplesmente dizer que não irá inteferir é sucifiente. E Coppolla assina embaixo da declaração, mesmo pouco segundos depois de dizer que, neste governo, deve-se priorizar na análise os feitos, e não os ditos.
Diz Miriam Leitão em sua coluna no O Globo: "O ponto principal, segundo Silva e Luna, é que Bolsonaro prometeu a ele liberdade para trabalhar." A liberdade para trabalhar se limitará em controlar os preços da estatal. Será em impedir que os preços flutuem conforme o mercado, promessa de campanha ao alocar Guedes como Superministério técnico, Posto Ipiranga etc. etc. Mas neste governo existem Guedes diferentes: o das entrevistas em Davos e o do Ministério. O primeiro, "a esperança do Brasil", "a chance de o Brasil dar certo". O segundo, um capacho do presidente. Um Posto Ipiranga terceirizado da Petrobras, estatal carro chefe.
A altura deste campeonato, só mesmo ingênuo$ de aluguel para acreditar em Bolsonaro e suas promessas.