A eleição de 2022 não é só pauta do Presidente da República. Os deputados começam a articular uma Reforma Política que servirá para manter seus barões intactos em meio a um pleito acirrado. O "Distritão" será mais um capítulo na manutenção dos interesses de corruptos.
Certamente os deputados não ficaram felizes com a renovação na Câmara dos Deputados ocorrida em 2018. Deputados novos e destacados como Kim Kataguiri assustam as velhas raposas da política.
Com o fim de acabar com a renovação a Câmara começou a articular o Distritão; proposta que acaba com as coligações e com a representativade partidária. Neste modelo seriam eleitos os mais votados de cada estado, independente de coligações e partidos.
Portanto, os deputados com mais dinheiro seriam favoritos incontestáveis na disputa eleitoral. Vale lembrar que o financiamento de campanhas brasileiro é majoritariamente público; a divisão de recursos do Fundão Eleitoral seria ainda mais decisiva.
Assim, a esperança de renovação política que surgiu em 2018 pode sofrer nas mãos de um sistema eleitoral cada vez mais injusto. O novo sistema de eleições será uma barreira ainda mais difícil que a atual. Se não houver mobilização contrária o voto valerá cada vez menos.
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